Parece
que nos governos municipais existe já um plano arquitetado e planejado para
ludibriar o povo. O que estou falando não se refere só a gestão atual em
Araripina, mas na maioria das prefeituras do Brasil.
Os
governos são eleitos para um quadriênio podendo é claro serem reeleitos. No primeiro
biênio eles desconstroem tudo que prometeram em palanque (as cidades do sertão
estão quase todas na mesma situação). Pintam e bordam, superfaturam obras,
escandalizam sem se preocupar muito com os órgãos fiscalizadores (que muitas
vezes fazem vista grossa), ostentam (uma dos sinais de corrupção e desvio do
dinheiro público), enfim, tudo que já estamos caducos de saber. Eles sempre
usam a mesma tática e prática incrementada em todo país: “um escândalo velho é
sempre esquecido com um novo”. E assim eles vão se safando.
Inicia-se
então o segundo biênio, já tendo em
vista a próxima campanha eleitoral. Começam então os tapa-buracos deixados no
primeiro biênio. A população começa então a elogiar depois de ter sofrido todo
um abandono, e eles que já garantiram um poder financeiro e se livraram de
todas as denúncias, aprovaram suas contas, passam a posar de vítimas. Culpam
sempre as verbas escassas e o governo federal. Começam a ganhar de novo a credibilidade
e nós o povo, um dia diremos: - “ele era melhor do que esse que aí está”. Estou
dizendo o que já ouvi com aqueles que vivem atolados em processos judiciais por
improbidade administrativa, e parecem deuses disputados pela nossa ignorância.
O
pé de igualdade na disputa eleitoral para 2016 pode refletir o que estou dizendo.
Não tem prefeito ruim com o poder na mão, porque o que serviria de reflexão para que o
povo entenda que melhorias quando acontecem vem em forma de benefícios para
todos, em período eleitoreiro não tem problemas que um buraco tapado não
resolva.
Fica a dica.
P.S. Retirei a foto que tinha colocado nesta postagem, para evitar problemas de interpretação. Em nenhum momento mencionei ou direcionei o meu pensamento a nomes ou a prefeitura de algum município, mas me referi a todos. Usei a referida foto por se tratar de uma figura pública.
Peço desculpas aos meus leitores.
Peço desculpas aos meus leitores.
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